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Mostrando postagens de março, 2011

Palavras que talvez nunca sejam ditas.

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Você me confunde com suas palavras e suas atitudes... As vezes não sei o que dizer ou como devo agir com você. Não posso negar que tem sido tudo muito bom, e que estou mais alegre, mais feliz talvez, desde o momento em que você passou a fazer parte da minha vida. Mas todas estas dúvidas me angustiam. Tem coisas que eu gostaria de dizer, mas não sei da sua reação. Ou melhor, eu imagino que não seria como eu realmente gostaria. Por enquanto tem sido bom, estou "satisfeita" e conseguindo deixar as coisas rolarem com uma certa paciência. E esperança, talvez... Mas sinceramente, não sei até quando posso e até onde isso vai. Não posso, não consigo viver sempre nessa situação. Eu gosto tanto de você, e você sabe bem disso. Sempre deixei claro. E acredito que tenho demonstrado. E percebo de você uma reciprocidade. Mas ao mesmo tempo, não sei, mas acho que seja esse teu medo... Que não sei ao certo de quê. Você acaba sendo um mistério pra mim. Eu tento, estou tentando, e tentarei sim

E está valendo, apesar de!

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As vezes o que acaba comigo é este seu medo.. Medo de se entregar, do que pode acontecer. Achava que nesta história toda eu é quem me sentiria assim, já que bati a cara na parede tantas e tantas vezes... A gente tem tudo conspirando a nosso favor, temos tudo para dar certo, e mesmo assim esse teu medo anda assombrando. As vezes sou eu quem me sinto insegura, cheia de dúvidas apesar de todas as certezas. Eu jamais faria algo para te magoar, acredite! Mas provavelmente as palavras não devem bastar diante da força deste medo que você sente. Traumas eu também tenho. Talvez até mais do que você. Meus relacionamentos que deram realmente certo (mesmo que tenham acabado), posso contar nos dedos de uma mão. Já sou experiente neste assunto de quebrar a cara, de se machucar. Mas apesar das minhas crises eventuais, eu continuo em frente, e continuo acreditando que pode ser diferente. Mas tudo bem... Eu sei esperar. Aos poucos eu sei que isso vai passando. E se não passar, terá valido a pena. Está

Quase sem querer

"Tenho andado distraído, Impaciente e indeciso E ainda estou confuso. Só que agora é diferente: To tão tranquilo E tão contente. Quantas chances desperdicei Quando o que eu mais queria Era provar pra todo o mundo Que eu não precisava Provar nada pra ninguém. Me fiz em mil pedaços Pra você juntar E queria sempre achar Explicação pro que eu sentia. Como um anjo caído Fiz questão de esquecer Que mentir pra si mesmo É sempre a pior mentira. Mas não sou mais Tão criança a ponto de saber tudo. Já não me preocupo Se eu não sei porquê Às vezes o que eu vejo Quase ninguém vê E eu sei que você sabe Quase sem querer Que eu vejo o mesmo que você. Tão correto e tão bonito O infinito é realmente Um dos deuses mais lindos. Sei que às vezes uso Palavras repetidas Mas quais são as palavras Que nunca são ditas? Me disseram que você estava chorando E foi então que percebi Como lhe quero tanto. Já não me preocupo Se eu não sei porquê Às vezes o que eu vejo Quase ninguém vê E eu sei que você sabe Quas

Parei com a brincadeira!

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Não quero e não posso mais ficar apostando todas as minhas fichas em coisas que podem não levar a nada. Não quero me esfoçar sem retorno, me enganar. Não consigo amar por amar, Não consigo gostar de graça, Não consigo esquecer. Se não terei os meus “lucros”, não vale tanto a pena. Foi a época que era tão altruísta assim. Acho que preciso ser um pouco mais egocêntrica. Parar com essa coisa de pensar tanto no Outro, no que ele pode pensar, no que ele precisa de mim, no que posso ou devo oferecer. Não posso mais viver assim, em função dos outros, sem ter nada em troca. Sem realmente apostar em algo que colherei os frutos mais tarde. To cansada desse jogo em que jogo sozinha, desse monólogo, de me doar tanto. Ou as coisas mudam, ou eu paro de jogar. Não brinco mais. Tô de altas. Estou mais ou menos hoje, como vocês devem ter percebido. Peço desculpas (sempre) pelos meus sumiços.. Mas é que a facul está me matando! Aah, ao menos uma boa notícia: consegui o estágio no PET/saúde mental (trab

Meu "nome" é Intensidade...

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Acho que preciso parar com essa coisa de sentir tanto. Essa minha intensidade faz com que tudo que eu sinto seja maior, em dobro. Amar demais... Odiar demais... Sofrer demais.. (até por coisas que não valem a pena, ou que nem são tão reais assim). Este último ganha destaque por causa desse meu jeito. As vezes tudo que eu queria é que as pessoas entendessem e pudessem sentir como eu sinto. Ou então, que eu simplesmente não sentisse tanto. Que fosse mais "dura", que eu pudesse controlar meus sentimentos. Tudo seria bem mais fácil e menos doloroso... E essa minha mania besta de criar expectativas demais em relação as pessoas, talvez nem existisse. Acho que eu seria uma pessoa mais fria se fosse realmente assim... Mas as coisas como são, como acontecem, já me fazem ir me fechando em meu casulo. Talvez por medo de as pessoas não entenderem, se assustarem, ou mesmo de não poderem corresponder. É um risco que corro sempre. Estou de saco cheio de derramar lágrimas que parecem de sang