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Mostrando postagens de maio, 2014

Remar. Reamar. Amar.

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Todos nós temos cicatrizes.  O que nos difere realmente é a maneira como lidamos com nossas feridas de amor. Tenho aprendido ao longo do tempo a tirar experiências e boas lembranças de relações fracassadas. Parando de me culpar e assumindo que se não deu certo, é por causa de dois.  Relacionamentos não são feitos sozinhos. A relação é uma via de mão dupla. Um barco com dois ocupantes, que as vezes navega em calmaria e outras vezes em tormentas. Para superar as tormentas, ambos precisam remar forte. Ou o barco afunda. Já naveguei diversas vezes em barcos furados onde eu era a única a remar. As forças se esgotam e chega um momento em que você aceita o naufrágio. Dói. A constatação de que não há mais o que fazer dói. Talvez sejamos salvos, talvez cada um nade para um lugar, talvez nunca mais nos vejamos. Boa sorte pra nós. E deixe estar. " O que for pra ser, vigora. "
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Uma das piores sensações que podemos sentir é a de frustração. É como me sinto hoje. Frustrada. Sinto uma ponta de inveja daquelas pessoas que sorriem sorrisos de comercial de pasta de dentes todos os dias. Não que eu não me sinta feliz por elas, mas porque eu gostaria de ser uma delas. Não consigo pensar num dia em que me sinta completamente satisfeita com minha vida... E por mais que já tenha passado por períodos difíceis, este está sendo penoso. Não sei em que área da minha vida posso dizer que estou feliz. Não estou. Há dias que são piores que outros.... Mas tudo o que posso fazer é forjar uma feição de bem estar, de esperança. Para os outros e para mim. Colocar na cabeça que é so por hoje.  Porque o que não falta as vezes é vontade de jogar a toalha.