É hora de escrever outras histórias.


Depois de tanta luta, depois de tanto tempo, a gente cansa.
Porque dar murro em ponta de faca e 'empurrar com a barriga' não é exatamente saudável, não é? Para nenhum de nós.
Então depois de tanto tempo tentando acreditar em mínimos sinais de que valeria a pena só mais um pouco, só mais uma tentativa, só mais um tempo, só mais uma chance, a gente percebe que as chances já foram tantas... 
Essa história já teve tantas vírgulas e ponto-parágrafo que não sei mais onde foi o começo e o meio.
Mas chega a hora de um ponto final.
Um ponto final para que outras histórias possam ser escritas.
Já não dói tanto como antes.
Hoje o que há é um sentimento de tristeza, de lamentação, daqueles que a gente sente em todo final de história. Principalmente se a história não termina como a gente espera.

Mas a vida não é assim mesmo?

Não há dor ou ressentimento.
Ao contrário, há um afeto enorme, um desejo muito grande de que mesmo que os caminhos sejam outros, sejam caminhos menos cheios de obstáculos. E que a gente possa se esbarrar vez ou outra, afinal, quem disse que disso tudo não poderia nascer uma boa amizade?
E se for pra ser, o destino vai se encarregar disso.
Não eu, não hoje, não agora.

Porque agora eu estou seguindo em frente. Armadura vestida, escudo em punho.
Não vai ser fácil, eu sei. Mas nunca foi.

Me cuido.
Te cuida.


"Daqui a 50 anos eu ainda vou saber seu nome e vou me lembrar de todas as vezes que você me fez sorrir."
- caio f.


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